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17 de agosto de 2023/

Fonte: Canva

Você já deve ter ouvido falar por aqui sobre o termo “etarismo”, que é relativamente novo e que se trata da discriminação contra pessoas baseado em estereótipos de idade.

Quando se fala de etarismo na moda e no estilo, que é uma de minhas áreas de atuação - pois o etarismo acontece em várias áreas da vida inclusive na profissional, trata-se de achar que determinado tipo de roupa não pode ser usado por alguém que já tenha uma certa idade.

Você não vai encontrar nesse texto uma lista de coisas que você pode ou não pode usar de acordo com sua idade, pois moda não tem idade, nem classe social, bem como o desejo de se vestir bem também não tem, o de se sentir seguro/a, confortável e confiante idem. O que é recomendado e vale como reflexão aqui é sim, na hora de suas escolhas em relação a seus trajes e aparência, avaliar o que lhe cai bem, escolher peças e modelagens que valorizem seu corpo e a imagem que você deseja transmitir, o momento, a finalidade, o local e as pessoas que estarão com você lá e, a partir daí, ter bom senso suficiente para fazer boas escolhas e não se expor a situações indesejadas ou até mesmo ao ridículo.

Uma das questões interessantes da personagem Miranda na série “And Just Like That” é manter ou não manter o cabelo grisalho por conta do preconceito e da pressão estética que existem com as mulheres grisalhas, isso sem falar no julgamento que infelizmente todos os seres humanos acabam fazendo, consciente ou inconscientemente, quando veem outra pessoa, principalmente de mulher para mulher.

Para finalizar, vale lembrar também, que temos pouquíssimos segundos para causarmos uma boa impressão, tema esse que também já foi abordado neste blog no passsado. Fazendo boas escolhas você vai estar sempre preparado/a para passar uma boa impressão, uma imagem que reflita quem você realmente é, e vai continuar mantendo sua elegância e altivez independentemente de qualquer situação, sem falar que sua autoestima e profissionalismo vão lhe agradecer para o resto da sua vida!

Até a próxima!

Por Cristiane Belfiore – Personal Organizer & Consultora de Imagem e Estilo Pessoal

11 de agosto de 2023/

Fonte: Canva

Pode não parecer, mas um dos maiores temores que existem quando se fala em desapego é o de que será preciso se desfazer de coisas das quais você gosta ou que precisará no futuro. Que viver de forma minimalista significa abandonar seu estilo ou jogar tudo fora.

Isso é um mito.

Se você é uma dessas pessoas que sofrem ao pensar no desapego, leia esse artigo e você terá uma nova visão. Fazer uma limpeza, uma triagem, no seu acervo pode lhe trazer grandes e agradáveis surpresas.

Em meio a tudo que uma pessoa acumula durante anos – lembranças trazidas de viagens, presentes de pessoas muito queridas, objetos herdados que trazem uma enorme carga emocional, peças compradas apenas porque eram bonitas – haverá muitos itens que ficaram escondidos (e esquecidos) ou que sequer foram usados.

Desapegar, realocar e mudar não são verbos que necessariamente trazem regras ou novos procedimentos. Uma vida espartana, sem graça. NÃO!

Viver com menos e ter suas coisas organizadas e categorizadas dará um novo folego, uma nova visão sobre objetos que você talvez não estivesse valorizando o quanto gostaria e sobre aqueles que tomam um grande espaço sem possuir valor nenhum.

Ao abrir a mente para a renovação do seu espaço, abrem-se também possibilidades antes impensadas.

O acúmulo traz dor e insegurança, agindo como uma prisão. Há momentos do passado que são bons, mas há outros que são dolorosos e funcionam como um véu que te impede de ver o futuro e que não permite enxergar o seu entorno como um porto seguro, como o lar que acolhe e revigora.

Trazer e expor objetos que são importantes do ponto de vista emocional tira o peso da distância e auxilia a relembrar bons momentos e pessoas importantes. Traz alegria e aconchego.

Fazer circular a energia ao oferecer, por exemplo, roupas e utensílios para doação, traz a sensação de dever cumprido e abre espaço para que o novo sempre chegue. Assim como abrir, consertar e até lavar roupas que há muito não são usadas permite que você volte a utilizá-las ou te faz perceber que não as quer mais.

Toda essa movimentação traz uma nova energia, uma nova luz: um jeito mais ameno de enxergar a vida e o espaço em que se vive.

Tente e verá que a palavra DESAPEGO não será mais um sinal negativo, mas de leveza e alegria.

Por Eliana Fontana, da Fluir Projetos de Organização

3 de agosto de 2023/

Fonte: Canva

A ética é um conjunto de valores e princípios que norteiam a conduta humana, e na profissão de Personal Organizer, isso não é diferente.

A ética no trabalho de Personal Organizer é fundamental para estabelecer uma relação de confiança com o cliente e garantir a excelência nos serviços prestados. Como profissional, é importante agir com integridade, respeito e confidencialidade.

Em primeiro lugar, a ética implica em respeitar a privacidade do cliente. Ao lidar com seus pertences pessoais e espaços íntimos, o Personal Organizer deve garantir o sigilo das informações e tratar tudo com discrição. O profissional deve ser cuidadoso ao manusear objetos pessoais e documentos do cliente, além de garantir a segurança dos mesmos.

Além disso, a ética envolve respeitar as preferências do cliente. É essencial ouvir atentamente suas necessidades, demandas, limites  e objetivos, adaptando-se às suas expectativas e oferecendo soluções personalizadas e adequadas para cada caso.

Um Personal Organizer ético também evita qualquer tipo de discriminação, tratando todos os clientes de maneira igualitária, independente de sua origem, gênero, religião ou qualquer outra característica.

Outro aspecto importante da ética é a transparência. O profissional deve ser claro em relação aos seus serviços, preços e prazos, evitando qualquer tipo de engano ou falsas promessas. É importante ser pontual, cordial e respeitoso em todas as interações com o cliente.

Por fim, a ética no trabalho de Personal Organizer envolve manter-se atualizado sobre as melhores práticas da área e respeitar os direitos autorais. É importante não plagiar ou copiar ideias de outros profissionais, valorizando a criatividade e originalidade, que age com integridade, respeito e responsabilidade. Essa postura ética contribui para a construção de uma reputação sólida e sucesso profissional a longo prazo.

Por Danni Marin Herculano, Personal Organizer da Danni Organiza

27 de julho de 2023/

Fonte: Freepik

O mercado de Organização & Produtividade vem passando por momentos de constantes mudanças. Desse modo, a especialização e atualização são importantes para assegurarmos uma boa qualificação, que aqui daremos o nome de Educação Continuada.

Primeiramente, quando falamos em educação, precisamos diferenciar a educação transmitida para crianças, da que é transmitida para adultos, cujos conceitos são a PEDAGOGIA e a ANDRAGOGIA.

A pedagogia pode ser utilizada como um ponto de partida na busca do conhecimento. A transferência do conhecimento é priorizada e não a discussão sobre sua aplicabilidade, colocando a experiência de vida como fator pouco relevante para a aprendizagem.

Na andragogia, onde estamos enquadrados, que é o nome dado à educação para adultos, são contemplados métodos e ferramentas que permeiam a realidade dos participantes do treinamento para abordar conteúdos relevantes. Isto permite maior absorção do conteúdo programático e resultados de aprendizado mais eficazes.

A educação continuada, pode ser chamada também de lifelong learning, reforçando que nós adultos temos a questão prática, como balizador do aprendizado.

Podendo ser aplicado na educação formal, profissional e/ou empresarial, por meio de reuniões, palestras, cursos e treinamentos.

A forma de abordagem de treinamentos para adultos, prevê uma recíproca entre aluno e professor, que é tido com um facilitador. Nesse método, os alunos já possuem experiências que devem ser aplicadas ao treinamento, trabalhando situações comuns do dia a dia, com soluções para problemas reais, proporcionando conhecimento que agrega valor de uso, já que os adultos são indivíduos que carregam uma bagagem de conhecimento e de experiências anteriores. 

Nesse contexto, qual a importância da educação continuada para profissionais de Organização & Produtividade? Quando iniciamos nossos treinamentos na área, são ensinados conceitos para organização dos ambientes (residenciais e corporativos), diversas técnicas de dobras, setorização, categorização, desapego, descarte, escolha dos melhores produtos, empreendedorismo, vendas e assim por diante.

A dinâmica atual, nos impulsiona a adquirirmos cada vez mais conhecimento, que podem nos tornar experts em assuntos específicos, como luto, acumulação, compulsividade, empreendedorismo, marketing digital, vendas, comunicação etc.

Com o aumento da oferta de cursos online, dos mais variados assuntos relacionados à área, tendemos a efetuar diversas inscrições simultâneas, levando em consideração, as vantagens que são proporcionadas como carga horária reduzida, flexibilidade de horário e local para assistir às aulas, sem levar em consideração os treinamentos presenciais.

Precisamos de planejamento, disciplina e vontade de aprender para aproveitarmos todo o conhecimento adquirido.

Algumas dicas para planejar e aproveitar os estudos:

* Faça um cronograma para controlar suas tarefas;

* Estabeleça metas - além de "anotar" que precisa estudar, descreva em qual curso vai focar;

* Evite distrações;

* Desconecte-se;

* Intercale as tarefas;

* Tenha um caderno para as anotações importantes ou utilize um bloco de notas ou documento do word para tal;

* Tenha anotados todos os treinamentos, cursos e palestras realizados;

* Respeite os limites do seu corpo e mente.

Leituras complementares sobre Educação Continuada:

Cunha, José Luiz S. Organizar do Zero: história do mercado de organização no Brasil. Ed. do autor, 2022.

Sampaio, Mauricio. Empreendedor do Conhecimento: Transforme Sua Experiência de Vida em uma Carreira Promissora. Ed. MAP - Mentes de Alta Performance, 2021.

Diferença entre andragogia e pedagogia - impactos da andragogia no treinamento empresarial - Stance (stancebrasil.com.br)

O que é o “lifelong learning” e por que ele é essencial na carreira | Exame

Por Giovana Cândido Chagas – Personal Organizer (Organização Pessoal)

20 de julho de 2023/

Fonte: Freepik

Um número crescente de pedidos para organização de fotos têm sido percebido nos últimos tempos. Não exatamente fotos virtuais, mas físicas mesmo! Fato que nos leva a uma reflexão sobre o assunto: pessoas, muitas até jovens, descoladas, conservadoras ou não, mas encontrando nos álbuns de fotografias uma maneira mais prática, fácil e rápida de manusear e curtir suas lembranças e compartilhá-las com a família ou amigos em seus momentos de reunião. E, ainda, não tão somente por este motivo, mas também vendo o álbum de fotos como objeto decorativo e de contemplação da casa.

Sabemos que a organização de documentos e trabalhos fica muito mais prática, rápida e limpa quando armazenados na memória do computador ou em alguma nuvem, porém não percebemos essa mesma opinião quando se tratam de memórias, no caso aqui, fotos. Percebemos que as pessoas se sentem mais satisfeitas e até mais felizes quando manuseiam seus álbuns de fotografias. Neste caso, para que essa organização aconteça, alguns fatores devem ser levados em consideração: 1. O tipo de álbum a ser usado; 2. A seleção e classificação das fotos; 3. Como organizá-las e 4. Onde colocar esses álbuns.

  1. Quanto ao tipo de álbum, percebe-se que a maioria das pessoas têm aceitado bem a ideia dos photobooks ou fotolivros, aqueles álbuns encadernados (de capa dura) e personalizados, que podem ser encomendados pela internet e já vêm prontos com as fotos e títulos impressos.  Porém, ainda há os que preferem manter os álbuns de modelos mais antigos. Geralmente isso acontece em casas onde o fator estético não é tão importante quanto o prazer de ter na lembrança inclusive, o álbum original. Neste caso, tudo bem, desde que estejam em bom estado e tenham capa resistente. Assim, para a identificação, as datas e títulos de cada um, seriam acrescentadas manualmente, com uma máquina etiquetadora.
  2. A seleção das fotos é a parte mais demorada e mais difícil desse trabalho, pois muitas vezes a quantidade de fotos é gigantesca e nem o cliente se dá conta disso. Importante ter alguém da casa para ajudar, fazendo o reconhecimento das pessoas, datas, lugares e ocasiões e instruí-lo para que seja prático, pois várias ações serão feitas ao mesmo tempo ao manusear todas essas fotos. Essa etapa pode levar dias, semanas e talvez até meses. Tudo vai depender da disponibilidade de tempo do cliente e nem sempre a Personal Organizer precisará estar presente. Entre as ações a serem feitas ao mesmo tempo está a própria classificação das fotos, momento em que a PO disponibiliza caixinhas com títulos, onde já se irá separando as fotos por anos, membros da família, datas, eventos, viagens e outros temas. Também nesse mesmo tempo, se faz o descarte das fotos que estão em mal estado (a menos que seja única e muito importante), as repetidas ou muito parecidas (selecionar entre elas, a melhor, onde todos estejam bem para o álbum), as desfocadas, as que são muito aleatórias (perdidas ali sem que se saiba nada sobre elas), as de pessoas que ninguém da casa conhece ou lembra, as que tenha alguém em situação constrangedora ou em pose nada favorável, e as que o cliente queira mesmo descartar. Essas mesmas ações servem para as fotos não impressas, que estão no computador ou smartphone e que se deseja incluir nos álbuns.
  3. A organização das fotos vai depender muito da vontade do cliente, como já foi dito antes. Pode-se organizar álbuns com cronologia, por exemplo, um álbum para cada ano e nele conter todos os eventos, datas viagens,  daquela família. Ou um para cada membro da família, em ordem cronológica, desde seu nascimento até os dias de hoje, incluindo escola, formaturas, passeios, viagens, festas (esse modo, acaba sendo prático pois, quando os filhos vão saindo de casa, eles já teriam seus álbuns organizados para levar para seu novo lar). Ou pequenos álbuns para fotos de viagens, ocasiões especiais, como casamentos, comunhão, formaturas, aniversários, natais, etc.... Há muitas opções para a organização. O importante mesmo é que se informe na capa o conteúdo do álbum, o ano, o membro da família em questão, bem como dê referências de datas, lugares, ocasiões e pessoas nas páginas de dentro.  Pode-se também escolher uma cor de álbum para cada membro. Por exemplo, todos os álbuns de Paulo seriam azuis, de Marcelo verdes, de Ana amarelos, e assim por diante.
  4. Onde guardar esses álbuns é um tema interessante de ser debatido! Manter as lembranças vivas e fazendo parte do dia a dia da família parece ser uma ótima escolha ao invés de guardá-los lá no fundo do armário, como muitos fazem. Que tal colocá-los num lugar de destaque da biblioteca, nas estantes, junto aos livros, ou em prateleiras da sala de estar, lugares onde todos da casa têm alcance e possam manuseá-los quando quiserem! Pode-se ainda sugerir ao cliente usar um ou dois álbuns como objeto de decoração na sala, junto a outros livros, caso ele   goste de usar livros como decoração. Se assim preferir, pode-se fazer um revezamento, a troca de álbuns da biblioteca para a sala de tempos em tempos.

Importante sempre considerar as opiniões e desejos do cliente bem como pensar na estética e funcionalidade da casa. E, acima de tudo, lembrar que um lar deve ser uma expressão de amor, aconchego e conforto da família.

Por Dóris Maes, Personal Organizer

13 de julho de 2023/

Fonte: Canva

A profissão de Personal Organizer é relativamente nova e reúne profissionais de diversas áreas e formações.

E como em várias profissões, exige habilidades técnicas e comportamentais, para oferecer um serviço de qualidade. Nesse contexto, o relacionamento interpessoal entre a equipe e o cliente é fundamental.

Uma ferramenta bastante utilizada para conhecer e entender sobre perfil comportamental, é a AVALIAÇÃO DISC, pois permite às pessoas se desenvolverem individualmente e entenderem seu próprio estilo de comunicação e como se relacionar com os outros de forma mais efetiva.

A AVALIAÇÃO DISC, ajuda a conhecer em qual perfil cada profissional se enquadra, gerando um melhor aproveitamento de cada um, identificando os pontos fortes e de melhoria de cada perfil.

Através da AVALIAÇÃO DISC, são identificados os seguintes perfis: Dominância (D), Influência (I), Estabilidade (S) e Conformidade (C) – esses termos podem sofrer variações em função do referencial utilizado.

Alguns benefícios diretos que o teste DISC pode trazer para nós e nossa equipe:

  • Autoconhecimento: permite o autoaprimoramento da pessoa em sua vida pessoal e profissional.
  • Conhecer e entender melhor o próximo: aumentar a percepção e conhecimento das outras pessoas.
  • Melhor comunicação: facilitar o trabalho em equipe. Construir relacionamentos e reduzir conflitos.
  • Treinamento de equipes: equipes mais capacitadas para desenvolver, vender e entender.
  • Desenvolvimento de liderança: gerenciamento mais efetivo ao melhor entender as disposições e prioridades da equipe. Construir confiança e cooperação.
  • Oferece uma linguagem comum para mudança: ajudar a aprimorar a inteligência emocional e construir resiliência e organização.

Além disso, começamos a entender por que algumas pessoas apresentam características para liderar, outras são mais comunicativas ou introspectivas, perfeccionistas, discretas, cautelosas, alertas, espontâneos e assim por diante.

No quadro abaixo, é possível identificar os tipos de perfis e suas principais características.

DOMINANTE
D
INFLUENTE
I
ESTÁVEL
S
CONFORME
C
Atitude: Postura ativa e positiva frente a um ambiente hostil. Confronta de forma a superar e evitar falhas.

Características: Assertivo, iniciador, competitivo, esforçado, inquisitivo, direto e objetivo.

Motivador: Poder
Atitude: Uma postura ativa e positiva. Afasta-se de uma situação não-amigável em direção a uma situação mais amigável e favorável.

Características: Empatia, confiança, charme, otimismo, gregária, persuasão, influência, participação e emoção.

Motivador: Pessoas
Atitude: Uma reação passiva em um ambiente hostil. Tenta manter o “padrão” até a hostilidade passar.

Características: Confiável, deliberado, amável, persistente, bom ouvinte e gentil.

Motivador: Constância 
Atitude: Uma reação cautelosa e imprevisível para um ambiente antagônico.

Características: Conforme, cuidadoso, sistemático, preciso, acurado, perfeccionista, lógico.

Motivador: Política

Para conhecer qual é o seu perfil comportamental, alguns sites oferecem o teste gratuitamente: www.mrcoach.com.br

www.mydiscprofile.com

https://marketing.ttisi.com.br/relatorio-simples-site-disc

Algumas dicas para você realizar o teste:

  • Não há resultado bom ou ruim, por isso, seja sincera(o).
  • Escolha um momento tranquilo para fazer o teste.
  • Não pense muito, a primeira resposta geralmente será a mais correta.
  • Responda pensando em quem você é e não em quem gostaria de ser.

O teste dará os resultados de acordo com as respostas apresentadas, caso queiram aprofundar nos conceitos, é recomendável procurar um profissional especializado para dar a devolutiva do teste.

Por Giovana Cândido Chagas – Personal Organizer (Organização Pessoal)

6 de julho de 2023/

Fonte: Canva

Ouve-se falar muito sobre mala inteligente, mala perfeita, mala enxuta, etc... mas do que se trata exatamente isso, o que é de fato e o que contém dentro de uma mala inteligente?

Minha definição de mala inteligente é a seguinte:

  1. É aquela que você consegue carregar sozinha/o
  2. É aquela que você usa tudo que vai levar nela
  3. Que atende totalmente as necessidades da sua viagem
  4. Que tem tudo fácil e prático na hora de se trocar
  5. Que possibilita diversos looks com as mesmas peças
  6. Onde tudo combina com tudo em termos de cores e texturas
  7. Peças que sejam leves no seu peso em si, mesmo sendo peças de inverno
  8. Que contém acessórios que fazem você parecer diferente
  9. Que te deixa bem vestida/o, livre e segura/o para aproveitar o máximo da viagem

O conceito de “mala inteligente” em termos de “quantidade de malas” pode variar muito de pessoa para pessoa e não é essa a questão que estou tratando aqui. Não tem nenhum problema se você quiser viajar só com uma mala de mão ou várias malas, você não vai deixar de ser inteligente ou de ter uma mala inteligente por causa disso. Abaixo segue um guia com 8 passos para você se basear na hora de montar sua mala inteligente:

  1. Liste os principais acontecimentos da viagem
  2. Para montar seus looks, para cada parte debaixo, separe de 3 a 5 partes de cima
  3. Independente do clima que esteja fazendo no seu destino, tenha sempre um casaco mais quente e um biquini/sunga
  4. Leve a menor quantidade de sapatos possível
  5. Bolsa, somente a que você for usando, e/ou no máximo - e se for imprescindível, mais uma
  6. Abuse dos acessórios, principalmente os usados próximos do rosto, pois são eles que vão te deixar diferente
  7. Use pequenos frascos para armazenar itens de uso pessoal
  8. Um dia antes de embarcar, confira a temperatura local. Se precisar, ajuste o que contém na mala

Para finalizar, lembre-se que toda mala começa na aquisição de peças e acervo de roupas já existente no seu guarda-roupa, bem como sobre a organização do mesmo para você conseguir enxergar o que tem e assim, montar seus looks; então faça uma avaliação de como anda seu armário e ajuste o que for necessário.

Até a próxima!

Por Cristiane Belfiore – Personal Organizer & Consultora de Imagem e Estilo Pessoal

29 de junho de 2023/

Fonte: Canva

Seja honesta, quantos livros você leu no último ano? Falta de tempo, filhos, rotina de trabalho agitada são algumas das justificativas usadas na hora de refletir sobre essa questão. Agora pare e pense: e se você botasse no relógio quanto tempo gastou nesse mesmo período acessando o Instagram, por exemplo?

A comparação é um pouco injusta, já que a rede social é mais atrativa e de fácil acesso. Qualquer um pode usar cinco minutos entre uma tarefa e outra para rolar o feed do Instagram no celular e se atualizar. Mas é uma comparação válida a partir do momento em que refletimos sobre o que é prioridade nesse momento da nossa vida.

O hábito da leitura nem sempre é desenvolvido na infância, por diversos motivos que não cabem aqui, mas pode ser adotado a qualquer instante. E fica ainda mais fácil quando o assunto do livro é de seu interesse. Afinal, se tem algo que te trouxe até este blog, certamente é o amor pelo universo da organização.

Assim como você usou livros na sua vida escolar, por que não usá-los agora em sua constante formação como personal organizer? Sim, porque ela não acaba logo depois que você concluiu seu curso de especialização.

Ler traz novos conhecimentos, aumenta seu vocabulário, estimula a mente e te faz questionar. É questionando que você vai aproveitar aquilo que considera útil e dispensar o que não te agrega, criando uma personalidade única e até mesmo um atrativo a mais para conquistar um cliente.

Para além dos cursos - geralmente a primeira formação é parte importantíssima na profissionalização de uma PO -, a leitura muitas vezes vai trazer novas ideias e histórias que não chegariam a você de outra forma. 

A japonesa Marie Kondo estourou em 2019 com sua série na Netflix, “Ordem na Casa”, mas muito antes disso ela se tornou mundialmente conhecida por seu primeiro livro, “A Mágica da Arrumação”, publicado originalmente em 2010 e que ganhou versão em português em 2015. 

É bem provável que essa mulher que vivia do outro lado do mundo tenha trazido muitas pessoas aqui do Brasil, talvez até você que está lendo este texto agora, para a nossa profissão. Se não fosse o sucesso de seu livro, Marie Kondo jamais ganharia espaço na maior plataforma de streaming do mundo.

Que tal então dar uma chance para os livros e agregar ainda mais à sua formação? Apesar de parecer só mais uma frase clichê, o conhecimento realmente é algo que ninguém pode roubar ou tirar de você. Portanto, é sempre válido.

Como muitas aqui participaram da Imersão Anpop e conhecem super bem as PO’s brasileiras que têm livros publicados – boa parte delas integrantes aqui da Anpop – vamos estrear essa lista com cinco indicações de autores estrangeiros que têm ótimos livros publicados em português. Explore esse universo e absorva aquilo que te interessa. 

Cinco livros estrangeiros de organização (em português)

  1. “A Mágica da Arrumação: A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida” (Sextante), Marie Kondo: Você provavelmente já leu esse livro, mas, se ainda não, liberte-se das amarras e preconceitos que criaram em cima da PO japonesa que evita produtos organizadores e entenda de uma vez por todas porque ela é sucesso mundial.
  1. “A mágica da arrumação em quadrinhos: Uma história transformadora para ter alegria na vida” (Agir), Marie Kondo e Yuko Uramoto (ilustrações): Esse livro é interessante por explicar o método Marie Kondo de uma forma bem mais didática. Ele é perfeito para quem busca uma leitura dinâmica ou para apresentar a transformação da organização para um adolescente ou potencial cliente.
  1. “Dê adeus ao excesso: A sensação libertadora de viver com menos que só o minimalismo japonês pode proporcionar” (Astral Cultural), Fumio Sasaki: O Japão é conhecido por criar produtos e soluções para tudo, o que transforma muitos japoneses em acumuladores natos. O autor conta sua trajetória de desentulhar a casa e como viver com o mínimo o libertou da infelicidade.
  1. “A casa minimalista:  Guia prático para uma vida livre de excessos materiais e com novo propósito” (Agir), Joshua Becker: O autor era o típico norte-americano que acumulava quinquilharias na garagem até começar por lá a mudar de vida. Ele dá dicas práticas de como desentulhar e organizar, ao mesmo tempo em que conta sua própria história.
  1. “Menos é mais: Um guia minimalista para organizar e simplificar sua vida” (Fontanar), Francine Jay: A americana desenvolveu um método para organizar a casa em dez passos, além de envolver a família no processo. No livro, ela também conta como se mudou de país com o marido levando apenas uma mala cada um.

Por Renata Nogueira, personal organizer e jornalista

22 de junho de 2023/

Fonte: Canva

Em 1946, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu ‘saúde’ não apenas como a ausência de doença ou enfermidade, mas como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”. E, quando a OMS fala de saúde mental, entende-se como um “bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade”. 

De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAs), cerca de 30% da população das Américas teve ou terá algum transtorno mental. Seja por nossa maneira de viver ou pela estrutura da vida contemporânea, o estresse crônico, a ansiedade, o burnout e a depressão passaram a ser frequentes, levando a uma consciência cada vez maior quanto à gravidade destas condições e da importância do tema.

Os transtornos mentais são alterações da nossa atividade cerebral que podem afetar o nosso humor, o comportamento, o raciocínio, a forma de aprendizagem, o convívio social e, até mesmo, a maneira como nos comunicamos. Existe um amplo universo desses transtornos que estão catalogados no DSM-5* - dentre eles,  o Transtorno de Acumulação (TA).

Para a Associação Americana de Psiquiatria, “o transtorno de acumulação é caracterizado pela dificuldade persistente de descartar ou se desfazer de bens, independentemente do valor real deles”. Como resultado, há uma acumulação de itens que comprometem os ambientes - seja a residência ou o local de trabalho - e afetam a vida da pessoa e de todos que estão à sua volta. De acordo com Phillips e Stein (2021), acredita-se que 2% a 3% da população apresentam este transtorno, sendo que os sintomas costumam aparecer durante a adolescência, podendo piorar gradativamente à medida que a pessoa envelhece.

Diferentemente de colecionadores - que prezam pelos itens colecionados - nestes casos há um acúmulo de itens descoordenados e de forma desorganizada, mesmo que esteja aparentemente arrumado. O apego aos objetos é a característica principal; qualquer menção ou possibilidade de se desfazer de alguma coisa gera  angústia e sofrimento.

É importante destacar que, diferentemente do senso comum, nem todos os casos de Desorganização Crônica são de pessoas com Transtorno de Acumulação, ou mesmo envolvem uma situação de acúmulo. A Desorganização Crônica é uma condição, não uma doença, caracterizada por uma desordem persistente - mesmo após várias tentativas da pessoa se organizar sozinha - e que afeta de forma negativa a qualidade de vida, podendo ou não vir acompanhada de acumulação.

O diagnóstico do Transtorno de Acumulação somente pode ser feito por psicólogo ou psiquiatra. Porém, é importante que nós, profissionais da organização, estejamos atentos aos sinais que podem indicar que nosso potencial cliente está sofrendo com este transtorno. São alguns exemplos (PHILLIPS; STEIN, 2021):

  • Necessidade de guardar objetos porque sente que precisa, sem motivo aparente;
  • Dificuldade de se desfazer de itens desnecessários e sem valor (financeiro ou sentimental);
  • Móveis e espaços sobrecarregados, incluindo áreas de convívio, que interferem no uso ou na busca de objetos;
  • Angústia e sofrimento com a possibilidade (ou mesmo o pensamento) de ter que se desfazer de qualquer item;
  • Diminuição da capacidade funcional/social (dificuldades para realizar atividades de rotina, da casa, do trabalho ou socializar com amigos e família).

Além disso, o personal organizer é um profissional que - mesmo não sendo da área de saúde - pode estar envolvido no processo de recuperação de uma pessoa com o Transtorno de Acumulação. Afinal, uma equipe multidisciplinar pode efetuar o atendimento mais assertivo às demandas da pessoa que está sofrendo com esse transtorno, assim como aquelas que também são afetadas pela situação. Atender este tipo de caso sem o acompanhamento dos profissionais de saúde não é indicado, podendo ser prejudicial mesmo quando a pessoa concorda em realizá-lo.

Embora seja mais comum que um familiar entre em contato com o profissional de organização, é necessário estar em alinhamento com toda a equipe de atendimento, uma vez que, nestes casos, o trabalho se dá de uma forma diferente do usual. Também é fundamental ter o consentimento da pessoa: tanto para realizar o serviço, como em cada momento do processo, principalmente na fase de seleção (descarte). O ideal é que todo o processo seja acompanhado e realizado junto com a pessoa afetada pelo Transtorno de Acumulação, no ritmo dela. É importante respeitar o tempo e o processo do cliente, atuar com paciência, empatia e sem julgamentos, para que o resultado seja efetivo e duradouro. 

Se você conhece alguma pessoa próxima nessa situação, a melhor maneira de ajudar é procurar um profissional de saúde para um diagnóstico eficiente. Realizar um processo de descarte “escondido” ou ou tentar “organizar à força” pode atrapalhar ou, até mesmo, piorar a situação.

Por Adriana Schatz¹ e Gisele Luz²

(1 Administradora e Mentora de Organização/2 Personal Organizer)

*Manual de Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria.

REFERÊNCIAS:

PHILLIPS, Katharine Anne; STEIN, Dan J. Transtorno de acumulação compulsiva, 2021. Disponível em <https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtorno-obsessivo-compulsivo-e-dist%C3%BArbios-relacionados/transtorno-de-acumula%C3%A7%C3%A3o-compulsiva>. Acesso em 18 de junho de 2023.

GOVERNO FEDERAL. O que significa ter saúde, 2020. Disponível em <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-exercitar/noticias/2021/o-que-significa-ter-saude#:~:text=Seguindo%20essa%20linha%20mais%20abrangente,com%20a%20defini%C3%A7%C3%A3o%20de%20sa%C3%BAde.>. Acesso em 18 de junho de 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. “Saúde mental no trabalho” é tema do Dia Mundial da Saúde Mental 2017, comemorado em 10 de outubro, 2017. Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/saude-mental-no-trabalho-e-tema-do-dia-mundial-da-saude-mental-2017-comemorado-em-10-de-outubro/>. Acesso em 18 de junho de 2023.

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